Foto: FÁTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a demonstrar sua indignação com o inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Durante conversa com apoiadores em Alagoas, neste sábado (23), Bolsonaro não economizou críticas à Polícia Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, classificando a investigação como uma “historinha inventada”.
“Não acredito nessa historinha de golpe. Ninguém viu, sequer, um soldado na rua, ninguém sendo preso, nada. Obviamente, o Alexandre de Moraes inventando narrativas, com sua Polícia Federal bastante criativa”, disparou o ex-presidente, que defendeu os militares e rejeitou as acusações contra sua gestão.
PERSEGUIÇÃO POLÍTICA?
Bolsonaro reiterou que está sendo alvo de “interesses pessoais” e acusou a Justiça de manipular fatos para atacá-lo. “Vai plantar batata! Pelo amor de Deus, deixa de querer perseguir as pessoas por interesse pessoal”, criticou o ex-presidente, em tom de desabafo. Ele também minimizou as provas apresentadas até agora, afirmando que não houve mobilizações militares ou prisões em massa que sustentassem a tese de um golpe.
A investigação, liderada pela Polícia Federal, indiciou Bolsonaro e antigos aliados por graves crimes, incluindo golpe de Estado, formação de organização criminosa e a tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito.
PRISÕES E NOVOS DESDOBRAMENTOS
Nos últimos meses, o caso tomou novos rumos após a prisão de quatro militares e um policial federal, acusados de planejar atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Apesar disso, Bolsonaro questionou a legitimidade das acusações e reforçou seu apoio aos militares, que ele considera alvos de uma campanha de desgaste.
UMA LUTA ENTRE PODERES?
A escalada das tensões entre Bolsonaro e o STF reacende o debate sobre os limites de atuação das instituições. Para muitos, o ex-presidente busca se defender no campo público, apelando à narrativa de perseguição política para fortalecer sua base. Por outro lado, o inquérito levanta questões sensíveis sobre a estabilidade da política nacional e o papel das Forças Armadas no sistema democrático.
Com informações de Jovem Pan.
Conteúdo produzido com auxílio de IA.
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