Foto: Agência Brasil
Em uma operação de alto impacto, batizada de Contragolpe, a Polícia Federal citou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Braga Netto como suspeitos de envolvimento em um plano para eliminar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. As informações fazem parte de uma investigação que promete abalar os alicerces da política nacional.
Documentos explosivos conectam o Planalto ao plano
Segundo a PF, dois documentos cruciais, chamados “Punhal Verde e Amarelo” e a famosa “minuta do golpe”, teriam sido criados com a participação de aliados de Bolsonaro no próprio Palácio do Planalto. Um dos arquivos foi impresso em novembro de 2022 pelo general Mário Fernandes, então ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência, usando equipamentos conectados à rede do Planalto.
Os detalhes do plano: violência sem precedentes
As investigações revelaram que o plano envolvia um arsenal pesado, incluindo metralhadoras, lança-granadas e até lança-foguetes, com métodos que poderiam incluir envenenamento. Não parava por aí: o esquema previa possíveis “danos colaterais”, com a morte de seguranças e outras pessoas que estivessem no entorno das vítimas.
– As reuniões foram detalhadamente descritas, mostrando encontros com militares de alta patente, como o general Estevam Theophilo, para garantir apoio ao golpe – destacou a PF em relatório.
Articulações e codinomes inusitados
Os suspeitos usavam codinomes inspirados na Copa do Mundo para mascarar suas comunicações, segundo a PF. Entre as figuras centrais estariam os generais Augusto Heleno e Braga Netto, que fariam parte de um suposto “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, criado para orquestrar o golpe.
Mauro Cid: a peça-chave que está sob pressão
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que aceitou um acordo de delação premiada, agora enfrenta um possível cancelamento do benefício por omitir informações sobre o plano. Ele deverá prestar novo depoimento para esclarecer os dados mais recentes.
Investigações seguem em curso
A PF pediu mais 60 dias para concluir o inquérito, que também aborda os atos de 8 de janeiro de 2023. As acusações revelam uma tentativa de golpe que, se confirmada, será um marco de crise institucional na política brasileira.
Com informações de Hora Brasília.
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