
Capitão Alden cobra que Defensoria Pública da Bahia crie medidas que protejam agentes da Segurança Pública

Questionando a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) sobre as 13 medidas para combater a violência policial, o deputado estadual Capitão Alden (PL), em participação na Brado Rádio, nesta terça-feira (29), cobrou manifestação pública e ações do órgão para a proteção de agentes de Segurança Pública.
O parlamentar ironizou o fato de a DPE-BA anunciar que seriam 13 as Medidas para a Redução das Intervenções Policiais com Resultado Morte no Estado da Bahia, justamente o número que o Partido dos Trabalhadores (PT) usa para cunho eleitoral.
“Não sei se é coincidência esse número, mas 13 é associado ao PT. Dentre as medidas, eu pergunto: a Defensoria Pública, tão preocupada em reduzir a letalidade policial, porque ela não fez nenhuma nota de repúdio quando o Soldado Wesley foi assassinado? Por que a Defensoria, nos casos de ameaças de traficantes a policiais militares e civis, que precisam muitas vezes sair de suas casas, por conta de risco de vida, também não se manifesta neste assunto? O Estado não dá suporte nenhum. A gente não vê essa mesma Defensoria Pública, que cobra tanta transparência nos dados sobre a violência contra civis, na busca de dados relacionados à violência contra policiais civis, militares, bombeiros militares e guardas municipais”, disse o parlamentar.
Capitão Alden ainda salientou que já solicitou à Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio de ofício, a criação de banco de dados específico onde toda violência praticada contra policiais seja registrada e transformada em números estatísticos para que se desenvolva ações que garanta a proteção efetiva dos nossos polícias.
“Quando o policial é vítima de perseguição de seus superiores, quando são transferidos de forma arbitrária de quarteis e delegacias, a mesma Defensoria não protege os policiais, não cria mecanismos. É desse jeito que tratam os nossos agentes. Uma inversão de valores inacreditável”, completou.