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Poucos meses após a eleição de Jair Bolsonaro (PL) à presidência em 2018, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi aos Estados Unidos para estabelecer uma conexão com a direita americana. Ele conseguiu a aprovação do então presidente Donald Trump. O vídeo deste encontro, fixado no topo de seu Instagram, serviu como um passaporte diplomático conservador, ajudando o deputado a ser recebido por líderes da extrema direita ao redor do mundo.
Em entrevista exclusiva ao UOL, Eduardo Bolsonaro compartilhou como conectou o bolsonarismo à direita internacional. Ele também comentou que a pauta identitária é a razão do crescimento da direita no Ocidente. “Se os Estados Unidos, que são o farol da região, mudarem, vai asfaltar o caminho para muita coisa”, disse.
Quando questionado sobre as novas frentes de batalha no Brasil, Eduardo afirmou que o momento de combater a agenda verde e as práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) está se aproximando. Segundo o deputado, essa foi a razão pela qual os europeus deram mais votos à direita — que ele se recusa a chamar de “extrema” — nas eleições para o Parlamento Europeu em junho.
Eduardo Bolsonaro expressou esperança de que seu pai recupere os direitos políticos e seja candidato em 2026. Ele revelou também um plano para eternizar a direita conservadora, representada por sua família, como uma força política nacional: criar um instituto e oferecer cursos para formar lideranças.