Foto: REUTERS/Danish Siddiqui
A presença militar norte-coreana na Rússia ganhou um novo capítulo. Segundo o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, mais de 11 mil soldados da Coreia do Norte estão agora diretamente envolvidos nas operações russas contra a Ucrânia, na região de Kursk. O número é superior aos relatados na semana passada, que já ultrapassavam 10 mil combatentes.
“Rússia é a responsável pela escalada”
Durante uma coletiva, Miller reagiu às acusações de Moscou de que os Estados Unidos estariam intensificando o conflito ao permitir que a Ucrânia utilizasse mísseis de longo alcance para atacar território russo. Ele foi enfático: “Quando se olha para a escalada do conflito, foi a Rússia quem intensificou o conflito repetidas vezes.”
Kursk, no sul da Rússia, é palco de uma contraofensiva surpresa da Ucrânia. Armas fabricadas nos Estados Unidos têm sido usadas na região, enquanto autoridades norte-americanas indicam que esta área pode se tornar uma peça-chave em eventuais negociações de paz.
Biden dá carta branca para ataques dentro da Rússia?
Embora o porta-voz não tenha confirmado oficialmente, fontes indicaram que o presidente Joe Biden aprovou o uso de sistemas ATACMS pela Ucrânia para realizar ataques dentro do território russo. Essa decisão marca uma nova fase da guerra, com implicações diplomáticas que vão muito além do campo de batalha.
Em declarações recentes, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, afirmou que o país continuará ajustando sua política: “Todos os meses em que estivemos envolvidos na defesa da Ucrânia, desde a agressão russa, nos adaptamos e ajustamos às necessidades da Ucrânia, à medida que o campo de batalha muda.”
O envolvimento das forças norte-coreanas, no entanto, foi um dos elementos mais surpreendentes citados por Blinken durante uma reunião da OTAN. Com um tom alarmante, ele destacou o impacto que essa aliança entre Moscou e Pyongyang pode ter nos rumos do conflito.
Com informações de CNN Brasil.
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