
Governo de Israel decide fechar as fronteiras para evitar nova variante
O governo israelense anunciou no último domingo (28/11), que fechará as fronteiras do país. A medida é uma precaução para evitar a disseminação da nova variante Ômicron do Covid.
No último final de semana, Israel confirmou ter registrado um único caso de contaminação pela nova cepa (um viajante que retornou do Malauí), além de sete casos suspeitos.
Segundo o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, o fechamento das fronteiras duraria pelo menos 14 dias. A medida ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento.
Pelo que se sabe até o momento, a variante da região do Sul da África, apesar de aparentemente mais contagiosa, provoca sintomas leves da covid na grande maioria dos casos. Na África do Sul, em geral, os infectados se queixaram de fadiga, dores musculares e de cabeça, tosse seca e irritação na garganta.
A variante foi descoberta por Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, que disse à agência de notícias France-Presse que grande parte dos pacientes atendidos está se recuperando bem e não precisou de internação.
Os países que estão na lista vermelha de Israel
O governo israelense também proibiu viagens para países incluídos na chamada “lista vermelha” — considerados de alto risco para a variante Ômicron. São eles:
- África do Sul
- Angola
- Benin
- Botsuana
- Burkina Faso
- Burundi
- Camarões
- Cabo Verde
- Chade
- República Democrática do Congo
- Djibouti
- Guiné Equatorial
- Eritreia
- Eswatini
- Etiópia
- Gâmbia
- Gana
- Guiné
- Guiná Bissau
- Costa do Marfim
- Quênia
- Lesoto
- Libéria
- Madagascar
- Malauí
- Mali
- Mauritânia
- Ilhas Maurício
- Moçambique
- Namíbia
- Níger
- Nigéria
- Ilhas Reunião
- Ruanda
- Santa Helena
- São Tomé e Príncipe
- Senegal
- Seychelles
- Serra Leoa
- Somália
- Sudão do Sul
- Tanzânia
- Ilhas Comores
- Togo
- Uganda
- Zâmbia
- Zimbábue
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