Novos documentos expõem novas censuras aos usuários do Twitter, Rumble, Youtube e Instagram. Rumble se junta ao X/Twitter contra as ilegalidades de Alexandre de Moraes.
Na última terça-feira (07/05), o Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos tornou público novos documentos envolvendo graves denúncias contra as censuras e perseguições políticas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) no Brasil.
Os documentos revelam que além do X/Twitter, o Rumble, Youtube e Instagram também foram alvos de ordens ilegais para bloquear perfis de parlamentares, jornalistas e opositores do PT. Além disso, foram encontradas nove determinações para o Rumble, plataforma que deixou o Brasil em dezembro do ano passado. Estas ordens exigiam que as plataformas de mídia social bloqueassem ou removessem contas de influenciadores dentro de um prazo de duas horas, sob ameaça de multas diárias de R$ 100 mil em caso de não cumprimento.
As novas denúncias, surgiram no mesmo dia em que uma audiência pública na Câmara dos Estados Unidos discutia a questão da censura no Brasil, novos documentos vieram à tona. A sessão, liderada pelo deputado americano Chris Smith, do Partido Republicano e presidente do Subcomitê Global de Direitos Humanos, contou com a presença de importantes figuras, incluindo o brasileiro Paulo Figueiredo, vítima de censura e bloqueio de contas bancárias, e o jornalista norte-americano Michael Shellenberger, envolvido em investigações relacionadas à censura no Brasil.
Segundo informações divulgadas no novo relatório, os novos documentos mencionam especificamente o influenciador Bruno Aiub, o Monark, censurado em todas as redes sociais por ordem de Moraes.
Recentemente, o ministro determinou novas investigações contra Monark devido às suas opiniões expressas nas redes sociais. A Gestapo Federal de Moraes deverá adicionar ao processo dados cadastrais e uma análise do conteúdo dos canais, perfis e contas bloqueadas de Monark, tudo isso em até 30 dias. Em junho de 2023, Moraes ordenou o bloqueio dos perfis do youtuber nas redes sociais, alegando que ele havia compartilhado “notícias fraudulentas” sobre o funcionamento da Corte e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com informações de Revista Exílio