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Em uma análise provocativa sobre o cenário político atual, o Professor Gervazio expõe uma tese polêmica: o antibolsonarismo, movimento que tem feito barulho entre setores da direita, estaria sendo alimentado por recursos provenientes da esquerda. Em sua visão, essa movimentação visa não apenas enfraquecer o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas também fragmentar a direita brasileira à medida que se aproxima o ciclo eleitoral de 2026.
Segundo Gervazio, a direita está passando por uma reconfiguração significativa. “Após a eleição de Bolsonaro em 2022, poucos grupos se afastaram dele, como o MBL, por exemplo. Contudo, a derrota nas urnas gerou um ambiente em que sua liderança é cada vez mais questionada por lideranças menores e outras alas da direita”, comenta. Ele observa que a crise sanitária e outros desafios durante o governo Bolsonaro conseguiram manter um certo grau de coesão entre os diferentes setores da direita, mas isso mudou após a derrota da direita em 2022.
De acordo com o professor, essas lideranças emergentes estão utilizando o antibolsonarismo como uma ferramenta estratégica. “Esse movimento é orquestrado para enfraquecer Bolsonaro e, em alguns casos, recebe financiamento da esquerda. O movimento antibolsonarista quer assumir o protagonismo da direita e enxerga Bolsonaro como um obstáculo às suas pretenções, por isso atacam o ex-presidente a todo momento, sem pudor e com bastante desonestidade intelectual, visando enfraquecer sua liderança. Ja a esquerda enxerga no antibolsonarismo uma arma eficaz para dividir a direita”, explica.
Gervazio também aponta que, além do suporte financeiro, essas figuras da direita estão ampliando seu capital político, lucrando assim com a desestabilização de Bolsonaro. “A direita permitida no Brasil atual atua como ferramenta da esquerda para desgastar Bolsonaro, pois ele é o único capaz de unificar as varias alas da direita e representar uma ameaça ao sistema em 2026. Após falharem na tentativa de destruir a imagem de Bolsonaro nos últimos dois anos de governo petista, a esquerda mudou de estratégia, adotando agora a tática do ‘dividir para conquistar’. O esquema comunopetista, liderado pelo Foro de São Paulo, investe no ‘fogo amigo’ dentro da direita, alimentando setores políticos e ideológicos que competem com o bolsonarismo, visando enfraquecer Bolsonaro e fragmentar o movimento conservador, garantindo assim a sua reeleição e consolidando seu poder em 2026,” concluiu.